quarta-feira, 14 de junho de 2017

Ser um profissional de sucesso: sorte entre aspas


“Talentos são desperdiçados na juventude por falta de apoio ou conhecimento de gente profissional que não conseguem cooperar ou orientar o futuro brilhante deles”. Helgir Girodo

“Estude o que é lucrativo e será um profissional miserável, estude o que você gosta e será lucrativamente satisfatório”. Adelson Santos

“Quando você avalia o desempenho profissional, procure as causas. Reconheça e recompense aqueles que dão resultados”. Ram Charan

Ontem, em casa, conversando com meus pais, esposa e primo, levantamos um assunto que vira e mexe ele volta. Que é o porquê de uma pessoa não ser bem sucedida, mesmo tendo tido tudo para ser, ou seja, amparo emocional, econômico, etc.

Por ser um assunto de extrema importância, elenco aqui alguns fatores que contribuem para uma pessoa seja bem sucedida.

Primeiro: A pessoa tem que ter um perfil de quem realmente quer ser bem sucedido. Isto é, a minoria das pessoas acham e/ou fazem algo para serem bem sucedidas. Muitas estão satisfeitas em seu canto. Embora reclamem, mais por uma questão social, encaixam-se em um perfil mais tranquilo. Identificar se a pessoa quer mais é primordial.

Segundo: A pessoa tem que saber o que realmente a faz satisfeita. Não adianta querer dar tudo a uma pessoa se ela não sabe aonde quer chegar. Iluminados àqueles que desde criança sabem o que quer. Por exemplo, tenho uma prima que desde seus 03 anos já dizia que queria ser médica. E advinha? Claro, tornou-se uma médica.

Terceiro: Maturidade. Obviamente não estou aqui tratando da idade, mas sim das experiências que lapidaram a pessoa, pois ela vai precisar para saber escolher o caminho certo, nas inúmeras interrogações da vida.

Quarto: Humildade. Aqui, sendo mais específico, não trato a humildade naquele sentido de ser simples, mas, independente de qual patamar esteja, sempre ouvir o próximo.

Quinto: Sempre ouça as pessoas, pois cada uma tem sempre uma visão diferente, como escrevi antes. Porém, faça o que os bons fizeram. Não siga passos de pessoas que não são referência. Deixar de fazer o que uma referência ruim fez, pode ser uma tática, mas não vejo como a mais eficiente.

Sexto: Procure seu anjo da guarda. Todo mundo precisa de alguém para realizar algo, e principalmente quando está começando, pois está em um campo desconhecido. Sempre haverá alguém que já “manja” do que você quer realizar. Então, além de tê-lo como referência, o procure quando precisar. Lógico, se for uma pessoa receptiva.

Sétimo: Fator sorte. Sim. Não poderia deixar de citá-la. Embora estejam envolvidas inúmeras variáveis, você precisa ser um cara de sorte. Por exemplo, quando você, lá em sua adolescência, escolhe uma profissão. Você raramente sabe exatamente o que está escolhendo. Na maioria das vezes, está completamente perdido, e escolhe por que tem que escolher. Qual a sua garantia que irá gostar daquela profissão? Na minha visão, nenhuma garantia. Felizes daqueles que se encontram em uma situação que lhe dá ao menos um pouco de prazer.

Oitavo: Ser autônomo. Aqui talvez seja mais um fator de alto patamar econômico. Mas vale a pena salientar. Se você tem, na profissão que escolher, como alternativa ser subordinado a alguém ou ser sozinho, opte por ser sozinho. Independente do que você seja, e o quão competente seja, a partir do momento que trabalha para alguém, você vai passar a maior parte do que ganha para esse alguém. É matemático isso. Então, por que não arriscar!


Eis quem sabe um roteiro para o sucesso, para aqueles que acham isso importante, é lógico. Poderiam me perguntar se Deus não seria importante. Para mim Deus é importante em toda situação. Claro. Mas sinceramente, não acho que fazer alguém ter sucesso profissional seja prioridade para Ele. A prioridade é fazer do ser humano uma pessoa melhor, e isso independe do que é, do que tem ou muito menos de onde está. 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Em seu íntimo, uma família

“A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.” Léon Tolstói

“A família é uma benção de Deus que pessoas mal intencionadas vivem atirando pedras.” Autor desconhecido

“Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles tornarão uma só carne.” Gênesis 2:24

Em novembro de 2016 falei sobre casamento, sob o título “Casamento, um ato instintivo”. Um dos motivos de eu continuar escrevendo não é, obviamente, me expor. Na verdade é que quero fazer um arquivo dos meus pensamentos, para um dia, quem sabe, verificar se realmente eu, como homem, ser humano espiritualizado, evolui ou não.

Eis que me pego novamente pensando sobre família. Interessante, pois não costumo ficar voltando em temas em que eu já tenha escrito antes. Mas, como este tema tem complexidade extrema, continuei divagando sobre isso.

Entendi o casamento, pelo menos em relação à minha experiência, mas o que justifica a família? Pois, a grande questão, agora eu penso, não são as interrogações do casamento, mas sim de todo o envoltório que existe nisso, que ao final chama-se família.

Continuo pensando que o casamento trata-se de instituto em que o homem procura a conveniência. Mas mudei um pouco de ideia em relação do por que dessa atitude, principalmente em relação ao homem. Vamos lá...

Como já salientei em outros textos, por quais motivos faria o homem desejar, tal como a mulher deseja, um casamento? Para privar sua liberdade, para não poder sair mais com outras mulheres, para ter que prestar contas financeiramente e, por que não, até dos pensamentos que tem.

Ou seja, não haveria benesses, além das que citei no texto anterior, sendo apenas questões sociais. Mas aí que entra a Mãe Natureza. Se entendermos pelas concepções religiosas, a busca da felicidade deve ser o guia do ser humano. E para termos alicerce para alcança-la necessário se faz que constituamos uma família para isso. Então, vou ser mais direto. Para nos sentirmos motivados nessa vida, precisamos querer sempre buscar a felicidade. E, para isso, você necessita de uma família bem constituída.

Dessa forma, mesmo que sejamos em nossa juventude racionais ao extremo, em algum momento, sem explicação, você vai desejar/necessitar conhecer uma pessoa para que possa em algum momento constituir a instituição família.


Por exemplo, eu, sempre me perguntei, por qual motivo hoje me deparo casado se em nenhum momento vislumbrei isso? E, como agravante, na verdade, sempre me precavi dessa situação. Creio que a resposta está nessa concepção: faz parte do íntimo humano ser parte de uma família. Agora, de que forma será constituída, ou quem a constituirá, aí só cabe a Ele saber, e, é claro, de suas atitudes.