sábado, 5 de março de 2016

Dedicação às minhas vitórias

Sobre um assunto de tamanha importância, gostaria de dizer que escreverei mais pela emoção que pela razão, pois quando falo em dedicação penso em minha família, e quando trato desse laço, muito me comove. 
Digo com veemência que das minhas vitórias devo noventa por cento a um grupo que se resume na minha família e em Deus. De tudo que consegui, que para mim consubstancia-se em muita coisa, é resultado da boa educação que recebi. 
Somente uma educação consistente poderá servir de base para que o indivíduo tenha um futuro promissor. Educação certamente pode ser dada por qualquer um que faça isso por amor, sendo os pais, avós, irmãos, ou outro ente qualquer. Hoje, quando se fala em educação muito se refere à escolar. De acordo com o dicionário Aurélio educação [...] é um processo de capacidade física, intelectual e moral do ser humano”. Certo que capacidade intelectual é importante, mas não suficiente.  
Só com o desenvolvimento de todas essas três sub-espécies do verbete educação que o ser humano consegue definir o que é ou não importante. E só assim, sabendo o que é realmente é essencial, é que alguém consegue sentar-se em uma cadeira e por horas dedicar-se ao estudo.  
Mas, abrindo aqui um parêntese, sinceramente não creio que uma pessoa educada refira-se somente àquele que teve sucesso no estudo. Narro o seguinte fato para servir de exemplo ao que quero dizer. Trabalhava em um órgão estadual no Mato Grosso, com atendimento ao público. E, com a experiência que obtive naquele local, meus maiores problemas com atendimento foi, por incrível que pareça, com pessoas com um nível escolar alto. Como, por exemplo, delegado federal , juízes, etc. Ou seja, educação, aquela que nos torna mais humanos, não se consuma com educação escolar. Bom, sob esse prisma, digo que a educação recebida dos meus pais refletiram em qualquer um dos sentidos acima discutidos.  
Em relação a Deus, eu sempre achei que sou uma pessoa abençoada. Não para o lado fictício da coisa, mas posso dizer que a vida nunca me obrigou a enfrentar um problema em que eu não seja o próprio causador. Melhor explicando, todos os problemas que tive foram eu mesmo que contribui para que ocorresse. Mas fora esses, ainda, graças a Deus, não tive que enfrentar nenhum outro. 
Os dez por cento restantes, sobram para o meu esforço e empenho. Pode alguém me considerar interessado, mas não fosse esses noventa por cento, não resolveria muita coisa, pois me faltaria o principal, que é a maturidade para se entender o quão complexa é a vida e que sozinhos somos no máximo dez por cento. Obrigado.